As empresas têm o mesmo papel que as escolas na formação dos indivíduos, ou até mais, pois são profissionalizantes. Oportunizam a prática da formação acadêmica. Nelas, temos a oportunidade de aprender e/ou aprimorar novas atividades profissionais e complementar a formação acadêmica. Assim, da mesma forma que no poema abaixo, existem Empresas que são “gaiolas” e Empresas que são “asas”.

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo.

Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.

Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.

Pássaros engaiolados sempre tem um dono.

Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.

O que elas amam são pássaros em voo.

Existem para dar aos pássaros coragem para voar.

Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros.

O voo não pode ser ensinado.

Só pode ser encorajado.”

Rubem Alves

Rubem Azevedo Alves foi um psicanalista, educador, teólogo, escritor e pastor presbiteriano brasileiro. Foi autor de livros religiosos, educacionais, existenciais e infantis.

Investimentos em formação e desenvolvimento profissional qualificam empresas “asas”, proporcionando o voo dos profissionais. São as pessoas, os profissionais, que contribuem para a sobrevivência, o crescimento e a perpetuação das empresas. Se formados e motivados, todos crescem, as empresas e as pessoas.

A aquisição do conhecimento, o desenvolvimento das habilidades e a consciência para as atitudes necessárias ao comportamento ético e moral também são papéis das organizações.

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